O destino de hoje, das Minhas Minas Gerais, é Diamantina, antigo Arraial do Tijuco. Trilha dos diamantes, nos Séculos XVII e XVIII, terra natal do Presidente JK e eleita Patrimônio Cultural da Humanidade.
A cidade está incrustada na Serra do Espinhaço, colossal paredão de pedra que circunda toda a cidade. De lá também vem as mimosas “Sempre Vivas”, flores delicadas, que parecem ter sido feitas à mão. No caso em questão, não as mãos do homem!!
Mais uma vez, se você quiser conhecer uma cidade histórica mineira, ande! Ande muito, sem medo de ser feliz!! Pois só assim poderá conhecer tudo (ou quase), o que a cidade oferece, e em Diamantina não foi diferente.
Nossa pousada ficava exatamente no Centro Histórico, o que facilitou muito, claro. Chegamos à cidade já depois das 14h, demos a entrada no hotel e pernas pra que te quero. Foi uma história de sobre e desce ladeira, mas que valeu cada pedra de calçamento andada eheheh…
O que visitar em Diamantina
Casa de Chica da Silva
Museu do Diamante
A cidade tem inúmeras Igrejas. Todas em estilo barroco, como a Catedral de Santo Antônio.
E a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, uma das principais igrejas da cidade.
As Ruas da Quitanda e Direita, no Centro Histórico, concentram os bares e restaurantes, além de casas de artesanato.
Sugestões: Recanto do Antonio, no Beco da Tecla e o Gringo’s Café e Restaurante, na Rua Direita. São ótimos!
Prédio da Prefeitura
Construído nos primeiros tempos do Arraial do Tijuco, o prédio foi edificado por iniciativa do governo colonial, com a designação especial da sede da intendência dos Diamantes.
A partir da segunda metade do séc. XIX passou a servir às atividades escolares, tendo funcionado em 1860 o Externato de Diamantina e, entre 1879 e 1896, a Escola Normal. Em 1907, instalou-se no velho sobrado um Grupo Escolar.
Chafariz da Câmara
Como na época não havia água canalizada nas casas, esses chafarizes eram construídos em locais estratégicos das vilas. Suas decorações eram quase sempre com carrancas ou animais marinhos.
Sua construção, original de 1861, apresenta nas bicas seis máscaras: cinco em pedra sabão e uma em cimento. O frontão, ao alto, exibe a data de 1890.
Passadiço da Glória
São dois prédios ligados por uma espécie de passarela. Foi residência de uma rica senhora, Dona Josefa Maria da Glória, que dá nome ao casarão.
Posteriormente, passa a ser residência de intendentes de diamantes e, em 1876, é entregue às irmãs de São Vicente de Paulo, que ali administram um orfanato e um internato. São elas que mandam construir o passadiço.
Conta a história que a intenção era preservar as internas dos olhares alheios, principalmente dos rapazes! Com a passarela, todos podiam ir e vir entre os prédios sem serem vistos.
Aberto a visitação de segunda a domingo, a partir das 08h30. Entrada gratuita.
Mercado Velho
Ponto de parada dos tropeiros que passavam pela região, o Mercado Velho foi erguido em 1835 e passou por uma restauração em 1997.
Tornando a partir dai, o Mercado Municipal da cidade, onde acontecem feiras de alimentos e de artesanato, sempre aos finais de semana. Fica na Praça Barão do Guaicuí, 170.
Hotel Tijuco
Claro que Oscar Niemeyer não poderia faltar em Diamantina! Ele está representado no Hotel Tijuco, projetado por ele. O novo e o moderno, em contraste com o colonial.
“Casa do Muxarabiê”
Atualmente uma Biblioteca, o casarão é um remanescente de uma das mais singulares construções do período colonial mineiro, única que ainda conserva, em sua forma original, um muxarabi.
Era um balcão em treliças de influência moura, destinado a observação discreta do que se passava na rua. Uma forma de ver, sem ser visto!
Café do Beco
Se vocês estiverem em Diamantina, não podem perder o Café do Beco. Acontece aos domingos, das 08h às 12h, no Beco da Tecla.
Os quitutes são colocados em mesas, com preços variados. O café é sempre cortesia! Mas o charme desse encontro matinal é o Grupo da Seresta, que anima os comensais com músicas do cancioneiro popular. Impossível não sair dançando !!!
Museu Casa de Juscelino Kubitscheck
De todos os pontos turísticos a serem visitados a casa simples à Rua São Francisco, n° 241, talvez seja o mais emblemático.
Ali viveu o Presidente Juscelino Kubitscheck de Oliveira e a casa guarda tudo o que lhe pertenceu. Inclusive seu quarto de criança, que está lá conservado.
Além de todas estas atrações, a cidade também é um convite a gastronomia e a música! No mês de novembro acontece o festival de gastronomia Diamantina Gourmet. E de março a outubro a Vesperata, manifestação musical genuína de Diamantina.
No evento os músicos tocam nas sacadas e janelas dos seculares casarões da Rua da Quitanda e são regidos pelos maestros posicionados no centro da rua, junto ao público presente. Espetáculo imperdível.
Espero que tenham gostado do passeio! Já conhecem Diamantina? Deixem recadinho ali nos comentários!
DIAMANTINA – INFORMAÇÕES
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Excelente matéria sobre Diamantina. Penso que faltou apenas uma dica sobre o antigo caminho dos escravos e a mineração e a deliciosa Vila de Biribiri. Adorei essa cidade e pretendo voltar.
Oi Malu! Que bom que gostou. Realmente, eu não falei do caminho. Como não fiz a trilha lá, acabei não citando, mas não seria impedimento para eu colocar como dica! Obrigada pela sugestão! E muito obrigada pela visita e comentário. Um beijo
DIAMANTINA
Essa terra preciosa
Era a joia colonial.
Sua riqueza valiosa
Era cobiça imperial.
Sua história graciosa
É a testemunha real.
Nem tudo foi flor,
Nessa mineração.
O escravo teve dor,
Ao qual, peço perdão,
Mas teve muito amor
Com Chica e o Barão.
O diamante foi riqueza,
E restaram os sobrados,
Igreja com sua beleza,
Vesperata com dobrados.
Nova Mykonos, com certeza,
Deixa todos deslumbrados.
Na história da educação
É referência nacional.
Seu estilo de construção
É patrimônio mundial.
O filho de maior projeção
Deu ao Brasil sua capital.
Autor: Sebastião Santos Silva de Urandi-Bahia
Que lindo, Sebastião! Lindo poema, que retrata bem Diamantina. Obrigada por compartilhar. Abraço, Márcia