Alguma vez já aconteceu com vocês de logo após o almoço olhar o relógio e ver que ainda tinham um tempo sobrando e, que se tivesse um lugarzinho, tipo um Cochilódromo, daria para tirar aquele sono gostoso que alguns acham que é pura preguiça, mas que na verdade ajuda e muito, a descansar o corpo e a mente?
Com certeza muitos de vocês dirão sim à minha pergunta!! Eu mesma, às vezes, ia almoçar em casa só para ter o prazer do “soninho da beleza”! E me fazia um bem danado aqueles minutinhos, viu? Eu voltava renovada e pronta para enfrentar a segunda parte da minha jornada.
Exemplo melhor do que o dos espanhóis não tem! Afinal eles são os inventores da “siesta”!
Pois andando no centro de São Paulo, ali pelas cercanias da Bolsa de Valores, ao passar pela frente de um prédio, o Ed. H. Lara, um totem falando sobre um Cochilo me chamou a atenção.
Curiosa que sou, fui até a recepção e perguntei do que se tratava. A recepcionista disse que eu poderia subir e conversar com a pessoa responsável. Devidamente identificada e de posse de meu crachá, lá fui eu saber mais do tal cochilódromo!
O COCHILO, esse é o nome da empresa, tem uma unidade no centro, na Praça Antônio Prado, que fica no 7° andar do Ed. H. Lara e ocupa duas salas. Fui recebida pela funcionária do turno da tarde, que me falou um pouco sobre o empreendimento e me mostrou as instalações.
Como achei a ideia fantástica, ela pediu que eu conversasse com a proprietária, a Alícia, com quem teria mais informações. Foi o que fiz. E nossa conversa resultou em uma entrevista que vocês conferem agora. As respostas estão ilustradas com imagens para que vocês curtam o ambiente!
Casa de Doda – Por favor, podes me dizer teu nome? Tu administra sozinha o Cochilo ou tem mais alguém? Algum sócio?
Sou a Alícia Jankavski. A proprietária do Cochilo é Camila Jankavski, minha filha.
CdD – Como surgiu a ideia de criar um estabelecimento como o Cochilo? Tu já tinha visto algo parecido antes? Onde?
AJ – Surgiu de uma necessidade do meu marido, o Marcelo. Ele sempre teve a necessidade de cochilar todos os dias. Mas um dia, num intervalo entre reuniões, ele não conseguiu.
Na época pesquisei na Internet se havia algum lugar onde ele pudesse utilizar caso precisasse novamente, mas não encontramos. Aí registramos o cochilo.com.br e a Camila, como é designer de produtos e serviços, idealizou e realizou o projeto.
CdD – Quando o Cochilo começou a funcionar?
AJ – Julho de 2012, na Rua Augusta. Hoje no local, funciona uma loja da C&A.
CdD – Como é o procedimento para usufruir de alguns minutos de sono e descanso?
AJ – As cabines são automatizadas. É só chegar, escolher o tempo e dormir tranquilamente, pois a cama o acordará com uma leve vibração e as luzes internas piscarão. Caso a pessoa não acorde, esperamos uns minutinhos e dai nós mesmos vamos até a cabine e a chamamos.
Ah as cabines têm uma iluminação especial, que traz tranquilidade e relaxamento, mas se a pessoa preferir ficar no escuro não tem problema nenhum. Para aqueles que gostam de ouvir música, fones de ouvido estão disponíveis e é só sintonizar em um dos canais: new age, clássica ou sons da natureza. Após o uso, a cabine é higienizada e lençóis e fronhas trocados.
CdD – Como é a receptividade das pessoas? Eles entendem que é um espaço para tirar uma sonequinha, descansar?
AJ – Hoje já somos vistos como necessidade não tanto como curiosidade. No início era somente preconceito.
CdD – Preconceito? De que tipo?
AJ – Cochilar? Coisa de gente preguiçosa que não gosta de trabalhar.
CdD – Quantas pessoas já passaram pelo Cochilo até hoje? Tu tens um controle disso?
AJ – Temos mais ou menos uma contagem de 5.000 pessoas.
CdD – No dia em que visitei a unidade do Centro, vi a tabela mostrando o tempo, que começa em 15 min e vai até 01 hora. Como tu definiu esse “horário” para um cochilo? Teve alguma consultoria médica especializada, que dissesse que a partir de 15 minutos, já é possível descansar?
AJ – Um estudo da NASA, agência espacial americana, mostrou que quem cochila aumenta em cerca de 30% a capacidade de raciocínio e memória e, em 50% a habilidade para tomar uma decisão acertada. A maioria das pessoas precisam de 26 min (30 minutos em nossa tabela). Como 30 min não é unânime, temos tempos para todas as necessidades.
CdD – Os clientes vêm de que segmento? São executivos? Trabalhadores em geral? Ou simples curiosos que querem saber como funciona e acabam virando clientes?
AJ – Atingimos quem se ama. Desde o estagiário até presidentes de companhias. Nossos valores são muito democráticos, pois não queremos elitizar o Cochilo.
CdD – Quantas unidades do Cochilo já existem?
AJ – Duas. Uma no centro, com 20 cabines e outra no Itaim, com 17 cabines. Mas o Cochilo nasceu para estar perto das pessoas. Então, agora em 2017, lançaremos as cabines remotas, que serão instaladas em empresas, Hospitais, Shoppings, postos de gasolina em beira de estradas, Universidades. Elas serão controladas e acionadas por um aplicativo.
CdD – Não vou perguntar de números específicos, mas gostaria de saber se o retorno financeiro é satisfatório a ponte de tu querer expandir os negócios.
AJ – Ainda não alcançamos o *Breakeven, mas sabemos que somos uma ideia muito nova e que levaremos tempo para as pessoas a comprarem. Por isso estamos com o projeto das cabines remotas, pois dessa forma teremos mais facilidade na escalabilidade de mudarmos nossa cultura.
O Cochilo oferece, além da tabela tradicional, planos fidelidade, onde o cliente compra minutos e vai usando dentro da validade de cada pacote!
CdD – E por fim!! Como é a tua estratégia de divulgação? De que forma as pessoas conhecem o Cochilo?
AJ – Ainda somos bem fracos nessa divulgação. Basicamente usamos as redes sociais e o marketing local. Temos muita divulgação pela mídia, tudo de forma espontânea.
Terrários feitos pela Alícia. E disponíveis para venda nas unidades do Cochilo.
CdD – Se quiser acrescentar mais alguma coisa que eu não tenha perguntado, por favor, fique à vontade!!
AJ – Você sente sede e bebe água. Você sente necessidade de ir a banheiro, você vai. Por quê quando você está exausto e com sono você toma café? Vá cochilar!!!
E ai? O que acharam? Só de ler já deu sono? Pois da próxima vez que estiver em São Paulo e passar pelo centro ou Itaim, procura o Cochilódromo! Alguns minutinhos de um sono tranquilo te farão outra pessoa, vai por mim! 😉
*Breakeven – expressão inglesa que designa um ponto de equilíbrio nos negócios em que não há perda nem ganho, nem lucro nem prejuízo.
Funcionamento: segunda a sexta, das 07h às 19h. UNIDADE CENTRO: Praça Antonio Prado, 33 – Conj. 710 e 711, Ed. H. Lara.Fone: (11) 3796-5444. UNIDADE ITAIM: Rua Joaquim Floriano, 871 – Conj. 21 e 22. Fone: (11) 2597-6486. Redes Sociais:Facebook, Instagram e Youtube.
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Obrigada!!! Legal né? Estar ali no centro de SP, dar aquela vontade de esticar o corpo um pouco e ter um lugar assim, pra fazer isso. Eu achei muito interessante e uma grande sacada dos criadores. Beijos
Adorei a idéia e ainda mais a entrevista!!👏👏👏
Obrigada!!! Legal né? Estar ali no centro de SP, dar aquela vontade de esticar o corpo um pouco e ter um lugar assim, pra fazer isso. Eu achei muito interessante e uma grande sacada dos criadores. Beijos