Hoje vamos nos concentrar na Baía Sul de Florianópolis, onde uma parte dos Açores está fincada: a Freguesia do Ribeirão da Ilha. Distante cerca de 25 km do centro da cidade, ele é o segundo distrito mais antigo, depois de Santo Antônio de Lisboa, outra parte encantadora da capital catarinense.
Com suas águas plácidas, seu jeitinho de vila do interior, onde as pessoas andam devagar e tranquilas, contrastando com a pressa dos turistas, e seus inúmeros restaurantes especializados em frutos do mar, dando destaque para as ostras, por tudo isso e mais um pouco, o Ribeirão da Ilha, como é carinhosamente chamado, é uma lindeza sem igual!
Não à toa, Florianópolis é chamada a Ilha da Magia! São tantos os atrativos daquela cidade que fica até difícil e (às vezes!) chatinho ficar enumerando tantas qualidades ahahah.
Só sei que o encantamento é total! E acho que a ideia é essa mesma, lançar um feitiço sobre os visitantes para ficarem com aquela vontade de voltar, sempre que possível!
Na placa ali embaixo, desgastada pelo tempo, está escrito: “Antônio Antunes da Cruz tinha razão, não há coisa mais linda que seu Ribeirão“… Eu é que não vou discordar do Toninho viu?!
Freguesia do Ribeirão da Ilha
A Freguesia do Ribeirão da Ilha foi o núcleo da colonização açoriana nos séculos XVIII e XIX. Conta-se que entre os anos de 1748 e 1756 cerca de seis mil açorianos desembarcaram no Ribeirão, vindos das Ilhas dos Açores, em Portugal.
Manoel de Valgas Rodrigues foi quem comandou a imigração açoriana, fundando a Freguesia de Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão, bem próxima ao Forte de Nossa Senhora da Conceição de Araçatuba (outro ponto turístico interessante de visitar), que foi erguido em 1742 para defender a entrada da Baía Sul da Ilha de Santa Catarina.
Toda essa influência continua bem forte ainda. Basta caminhar pelas ruazinhas tranquilas, para admirar o casario colonial, típica construção daqueles povos.
As casas em sua maioria são geminadas, dispostas de frente para o mar e ao redor da praça da Igreja, Praça Hermínio Silva, como era o costume da época nos Açores e que foi incorporado pelos imigrantes à sua nova terra. Eu adoro casas coloniais! Sempre digo que se conseguisse comprar uma, seria uma grande realização pra mim.
Em 1839 a Freguesia do Ribeirão, que era um distrito, foi promovida a Vila. Lá se produziam alimentos que eram enviados às tropas sediadas no Forte ali próximo. Toda área do Ribeirão destacava-se pelo cultivo de cana de açúcar, café e mandioca.
Sendo que nas suas encostas, o cultivo era de milho, cana, feijão, hortaliças e melancia. Até o início do século XX ainda era possível conhecer os cerca de 80 engenhos de farinha que existiam na região. Os moradores também criavam gado nas planícies.
Mas foi com o mar que seus habitantes criaram laços. Tanto que o Ribeirão é considerado o maior produtor de ostras do Brasil. E são muitos os restaurantes por lá, que ficam no Caminho das Ostras. Um deles é o Restaurante Ostradamus.
Sua praia de areias grossas, cheias de conchinhas, tem próximo de 750 metros de extensão e inicia no Riacho da Gruta indo até o Riacho do Seu Rita. Sua parte mais importante é a que fica em sua área residencial.
Uma curiosidade: na Freguesia se encontra o ponto culminante da Ilha, o Morro do Ribeirão. Lá de cima é possível avistar a Baía Sul toda, parte do Sertão do Peri e as montanhas do Maciço do Cambirela, no continente. É belezura a perder de vista!
O artesanato é forte por ali. São várias as casas que vendem desde Renda de Bilro até azulejos portugueses. Um atelier que visitei, seu artesão é especialista em azulejos. Por uma questão de respeito não fotografei dentro da loja. Mas não é difícil de achar, pois ele fica na rua principal, o Jesus Fernandes Azulejos Portugueses.
Quando estiver no Ribeirão visite a Igreja de Nossa Senhora da Lapa. Sua construção inciou em 1760, quando a imagem da Santa chegou ao distrito. A primeira edificação era uma capelinha simples, que foi sendo reformada e ganhando ampliações, até tomar a forma da Igreja que existe hoje.
Foi erguida à base de pedra e óleo de baleia, trazida da praia da Armação. Inaugurada em 1806, dizem que foi por D.Pedro II em uma breve passagem pela Ilha. Suas características externas estão preservadas até hoje, o que não aconteceu com sua parte interna que sofreu com muitas mudanças.
Ao lado da Igreja está a capelinha dedicada ao Divino Espírito Santo e nos fundos, fica o cemitério. Outro ponto turístico do Ribeirão é o Ecomuseu do Ribeirão da Ilha.
E esse foi mais um passeio do Casa de Doda! E vocês? Já conhecem Floripa e seus encantos? Contem para mim! 😉
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Caramba, Ribeirão da Ilha parece um lugarzinho DELICIOOOSO! Quero ir!
Aiiii é lindinho! Tão bucólico 😍 Vamos!!