Ir a São Paulo e não visitar o Mercado Municipal é quase um sacrilégio!! E eu que adoro mercados fui lá conhecer, claro!
O Mercadão, como é chamado por seus frequentadores e simpatizantes, oferece um sem fim de legumes, verduras, frutas, temperos e especiarias, carnes diferenciadas, bebidas como vinhos, cervejas, destilados, tem confeitarias, restaurantes e o famosíssimo sanduíche de mortadela! Isso, aquele mesmo, com várias e várias camadas do embutido, que só de lembrar dá água na boca!! Além do pastel de bacalhau, que é, podemos dizer assim, um atentado de tão bom! 🙂Na São Paulo do início do Século 20 existiam muitos mercadinhos e armazéns, que vendiam de tudo, mas estavam espalhados pelo centro, ali pela área do Vale do Anhangabaú. Com o tempo esses comerciantes acharam que seria melhor se existisse um espaço onde todos pudessem ficar. Os anos foram passando, quando em 1925 a ideia foi posta em prática e o Mercado Municipal começou a ser construído. O local escolhido foi a Várzea do Carmo, nas imediações do Parque D. Pedro II ao lado do rio Tamanduateí, principal via de transporte fluvial da cidade. A ideia de colocá-lo junto ao rio, era para que os barcos com produtos vindos das chácaras pudessem aportar ali mesmo.O prédio, que ocupa um espaço de mais de 12 mil m², foi projetado pelo escritório do arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, responsável por outros imóveis importantes da cidade, como o Theatro Municipal e os prédios gêmeos, ao lado da Igreja de São José de Anchieta, só para citar alguns!! O arquiteto designado por Ramos de Azevedo, para esse trabalho, foi o italiano Felizberto Ranzin.
Foram quase oito anos de obras, numa mistura de estilos arquitetônicos neogótico, neobarroco e neoclássico. Seu acabamento requintado teve painéis de azulejos provenientes da Alemanha e da Bélgica, e escada de mármore carrara. Chique demais!!! Tudo ao estilo da emergente cidade, que naquela época era tida como a “capital do café”. Mas o ponto alto são os vitrais em estilo gótico, executados com vidros coloridos vindos da Alemanha, retratando cenas do campo, como a lida com o gado, o plantio e a colheita do café, atividades econômicas do Estado naquela época.As peças são de autoria de Conrado Sorgenicht Filho, pertencente a uma tradicional família de mestres vitralinos alemães, que chegaram em São Paulo por volta de 1888. A confecção dos vitrais do Mercado Municipal demandaram a Conrado cinco anos de trabalho. No início dos anos 1990, quando o Mercado passaria por uma revitalização, Conrado Neto se responsabilizou pela restauração dos vitrais que seu pai havia criado sessenta anos antes.
O quarteirão onde está localizado é delimitado pelas ruas da Cantareira, Mercúrio, Assad Abdala e Avenida do Estado. Sua inauguração aconteceu com festa, no dia 25 de janeiro de 1933, no aniversário de 379 anos de São Paulo.
Atualmente cerca de 1.500 funcionários movimentam em torno de 350 toneladas de alimentos/dia nos mais de 290 boxes em funcionamento. E pasmem!!! Estima-se que 14 mil pessoas circulem pelo Mercadão diariamente! É muita gente andando por lá, seja trabalhando, fazendo compras ou passeando!!! E dai que façamos parte dessa estatística eheheheh o lugar é bom mesmo!
Eu aproveitei para posar como modelo na banca de frutas!!! eheheheh. Por sinal, nessa banca, comi um “sanduíche” de tâmara com morango, que minha nossa! Ai que coisa boa!
Por todo o Mercado existem bares e restaurantes. Inclusive no mezanino, onde eles têm um espaço mais amplo com mesas.
E para fechar com chave de ouro, olha ele ai, o sandubão de mortadela!!! Sabiam que ele ficou famoso na década de 1930, quando o Mercadão iniciou suas atividades? Ele era uma opção de alimentação barata e acessível, primeiro para os funcionários, depois começou a chamar a atenção das pessoas que iam ao mercado, que também experimentavam e acabou por se transformar em atração turística.
São mais de 300 g de mortadela, muito bem acomodadas em um pão francês fresquinho! Hummmm… Com o tempo outras variações foram surgindo e ao recheio original foram sendo acrescentados queijo cheddar, bacon, cebola caramelizada, alface e tomate, entre outros! É uma refeição, sem dúvida.
E esse foi mais um passeio bacanérrimo por São Paulo. Espero que tenham gostado. Ahh querem mais? Acessem São Paulo, capital – post índice, lá vocês encontrarão tudo que já escrevi sobre a cidade! 😉
Besos
MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO|Rua da Cantareira, 306 – Centro – São Paulo – Fone: (11) 3313-3365. Funcionamento: segunda a sábado, das 06h às 18h. Domingos, das 06h às 16h. Entrada gratuita.
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Nunca fui no Mercado Municipal e agora tô me sentindo uma HEREGE!!! hahaha Vou voltar pra SP pra corrigir isso! Qual dos 357 modelos ali de sanduíche de mortadela você comeu?! Beijos!
ahahahah então corre lá e visita logo, para salvar tua alma!!! Eu comi (e quase morri de tanto comer) o tradicional!! E não fiz foto, acredita? Fiquei tão embevecida comendo que nem tchucas pra foto!!! Beijos
Concordo com você!! “Ir a São Paulo e não visitar o Mercado Municipal é quase um sacrilégio” Muito bom esse post 🙂
Né?!!! É passeio obrigatório!!! Obrigada, beijos
Amo o Mercadão!!! Sou de São Paulo e vou bem menos do que gostaria e deveria. rs
Bah vai lá!!! É tão legal! E tem tanta comida boa eheheheh… Obrigada pelo comentário. Beijos
Adoro os passeios nesses mercados. O daqui de Belo Horizonte também é ótimo!
Eu adoro mercados! Conheço o de BH. Morei em Sete Lagoas e quase todo final de semana batiamos ponto no Mercado!!! Cervejinha com torresmo ahahahah beijo
[…] Fizemos esse roteiro a pé e levamos um dia inteiro. Foi bem puxado mas vale super a pena ir conhecendo e se perdendo pelas ruas do centro de São Paulo. Comece o dia conhecendo o Mercadão. Passeie pelas várias barracas e experimente as frutas exóticas que os vendedores vão te oferecer. Mas cuidado com os preços – eles costumam cobrar um valor “turístico”, então sempre negocie. Se quiser experimentar o famoso sanduíche de mortadela, venha sem café da manhã, porque o sanduíche é enorme! Para mais dicas do que ver, comer e provar, a Márcia conta tudo em um post delícia sobre o Mercadão no blog Casa de Doda. […]
Que post lindo, Klécia! São Paulo é um “roteiro se fim”. Podemos nos perder pelas ruas do centro velho, bater perna pelos jardins, relaxar no Ibirapuera e mais uma infinidade de lugares. Além, é claro, das centenas de restaurantes e bares onde se mata a fome, tanto do corpo como dos sentidos, dada a infinidade de sabores que encontramos por lá! Muito obrigada por linkar o post aqui do Casa! Beijos 🙂